FIDC e Fintech: o que são e as diferenças entre elas

No mercado corporativo estão cada vez mais comuns o uso dos termos FIDC e Fintech. 

Afinal, esses recursos tecnológicos trouxeram modernidade para as empresas, dando a chance de realizar tarefas com mais facilidade se comparada aos processos burocráticos.

Aliás, espera-se que esse seja apenas o começo. 

Isso porque o setor financeiro está sempre se renovando, como podemos notar na rapidez das operações, que estão cada dia mais intuitivas, simples e dinâmicas.

Sendo assim, é relevante compreender um pouco mais sobre esse assunto e dessa forma já ir se preparando para o que está por vir.

Por isso, convidamos você a seguir a leitura. Hoje, nós falaremos das FIDCs e Fintechs, mostrando a definição de cada um desses termos, bem como suas relações e diferenças. Acompanhe!

 

O que é uma Fintech e como ela funciona?

As fintechs são empresas que usam a força da tecnologia para oferecer serviços financeiros.

Um exemplo prático de fintechs são os bancos digitais, onde o cliente opera seu cartão de crédito dentro dessas plataformas de pagamentos.

Além disso, existem diversos outros recursos no mercado ligados às fintechs, ambas no ambiente virtual.

Esse formato de empresa surgiu no Brasil por volta dos anos 2000, mas foi apenas em 2010 que elas deram um boom.

A partir daí, elas começaram a se expandir, novos clientes foram chegando e assim o setor financeiro foi modificado.

A palavra fintech vem do inglês e representa uma junção de dois termos, financial e technology, que traduzido significa financeiro e tecnologia. 

Como dissemos, ela é um modelo de empresa que utiliza a tecnologia para operar e simplificar processos anteriormente burocratizados.

 

Quais os tipos de fintechs existem no mercado?

Agora que você já está inteirado da definição de fintech, chegou o momento de saber quais os tipos que há no mercado e como elas operam. Veja 5 exemplos:

1. Fintechs de empréstimo ou crédito

Esse modelo de fintech facilita a concessão de crédito ou empréstimo, e o melhor é que isso é feito sem as burocracias geralmente encontradas nos bancos tradicionais. 

Leia também:

A dificuldade das pequenas empresas para conseguir crédito no Brasil

2. Fintechs de pagamento

Esse tipo de fintech trabalha no setor de pagamentos, como é o caso dos cartões de crédito.

3. Fintechs de crowdfunding

Antes de tudo, é preciso dizer que crowdfunding quer dizer financiamento colaborativo.

Sabendo disso, se você precisa fazer um financiamento coletivo, as fintechs de crowdfunding podem ajudar, já que são especialistas em fornecer recursos financeiros para a realização de projetos.

4. Fintechs de criptomoedas

Quando falamos desse estilo de fintechs, estamos nos referindo às empresas que negociam moedas virtuais, as chamadas criptomoedas. 

5. Fintechs de investimentos

Sabe aquelas empresas que simplificam os investimentos, tornando essa tarefa bem rápida e descomplicada? 

Pois bem, possivelmente se você já viu uma dessas, pode ser que se trata de uma fintech  de investimento, que na maior parte das vezes, permite a aplicação de valores por aplicativos do celular.

 

Vantagens das Fintechs

  • Simplifica o setor financeiro;
  • Personaliza a experiência do cliente;
  • Contato entre empresa-cliente é favorecido pela tecnologia;
  • Agilidade das operações;
  • Custos operacionais menores;
  • Atendimento remoto e simplificado, diferente dos bancos tradicionais.

 

FIDC, o que é e como funciona?

FIDC é uma sigla que vem de Fundo de Investimento em Direitos Creditórios. 

Uma vez que os fundos são um modelo coletivo de investir, que conta com um gestor capacitado para supervisionar os processos, o FIDC é um fundo de investimentos, podendo ter aplicações de renda fixa ou variável 

Esse gestor seleciona os ativos para integrar uma carteira que preencha as diretrizes pré-determinadas e a política interna. 

Assim, quem quiser fazer parte dos resultados, deve comprar as respectivas cotas.

Os FIDCs se destacam no mercado financeiro por possuírem um portfólio carregados de contas a receber das empresas que são parte de títulos de crédito. 

Entre esses recebíveis, podemos citar os cheques, as duplicatas, entre outros.

 

Riscos e vantagens dos FIDCs

Vantagens:

  • Potencial de renda elevado como investimento;
  • Opção econômica para empresas originadas;
  • Gestão profissional facilitada;
  • Não gera novos débitos para o solicitante por se tratar de um financiamento baseado nas vendas.

Riscos:

  • Prejuízos ao crédito em caso de inadimplência.

 

A chegada do Open Banking e a democratização das Fintechs e FIDC

O futuro parece ser bem promissor para o mercado de fintechs e FIDS. Afinal, por meio do Open Banking os bancos e instituições fornecedoras de crédito podem conhecer melhor o cliente e oferecer produtos de acordo com seu perfil de investidor.

A primeira, se beneficia com a chegada do Open Banking, uma tecnologia que possibilita às empresas de concessão de crédito conhecer o histórico dos seus clientes (seja ele PJ ou PF).

Com isso – desde que os consumidores liberem esses dados – é possível que o negócio tenha maior potencial de escala, o que ajuda na atração de novos investidores, e é aqui que os FIDCs entram na história.

A perspectiva é que os FIDCs possam ser acessados pelo público geral, de forma que muitos interessados poderão ter algum tipo de investimento, trazendo assim competitividade ao mercado financeiro.

Outro ponto interessante relacionado ao Open Finance (liberação dos dados financeiros) são as taxas de juros. Isso porque especialistas acreditam que as fintechs podem obter vantagem nessa nova realidade, ao disporem de opções de investimentos com custos menores.

 

Afinal, o que diferencia FIDCs e Fintechs?

A diferença das Fintechs para os FIDCs está no fato de que as fintechs são empresas que ofertam soluções tecnológicas para resolver problemas do setor financeiros, ao passo que os FIDCs são uma alternativa de investimento.

Esses dois conceitos podem se relacionar quando as fintechs usam os FIDCs para investir na expansão do negócio, antecipando o crescimento dos créditos e evitando a demora pelos recebimentos. 

Porém, é importante mencionar que as fintechs de crédito possibilitam a antecipação de recebíveis de modo simples e sem burocracia, o que colabora para o crescimento do negócio em tempo ágil e de maneira estratégica.                    

Muito bem! Hoje nós falamos de dois termos importantes do ramo financeiro: Fintechs e FIDCs. 

Esperamos que você tenha compreendido as diferenças e relações entre os mesmos. 

Apesar de serem conceitos diferentes, eles se relacionam em alguns momentos, principalmente na antecipação de recebíveis. 

Por isso, é importante saber sobre cada um deles. 

E já que falamos de recebíveis, aproveite para ler o texto “O que é antecipação de recebíveis e como fazer”.

Até logo!

 


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