Como fazer a gestão financeira do pequeno negócio em 8 passos

Tem um pequeno empreendimento e possui dificuldades na gestão da parte financeira? Então este texto foi feito para você.

Afinal, gerir uma pequena empresa realmente não é a tarefa mais simples que existe, mas isso não quer dizer que seja algo impossível. Por isso, hoje vamos explicar como fazer a gestão financeira do pequeno negócio em 8 passos simples.

Preparamos um pequeno guia básico com os principais passos a serem seguidos, visando atingir uma boa performance no uso dos recursos. Conheça agora como fazer isso com nosso passo a passo! 

 

1. Deixe as contas organizadas

Caso você ainda junte as suas contas particulares com as da empresa, faça essa separação imediatamente.

Isso porque usar o dinheiro da empresa para cobrir despesas pessoais e vice-versa é um longo problema que deve ser evitado.

O ideal é definir o valor do pró-labore dos sócios para assim poder manter os recebimentos em dia, de modo que as entradas e saídas de capital fluam normalmente, sem que você tenha que gastar a mais por isso.

 

2. Mantenha o fluxo de caixa sob controle

Manter o fluxo de caixa em ordem sem dúvidas é um dos passos primordiais na hora de realizar uma gestão financeira eficiente do pequeno negócio.

Como dissemos anteriormente, é importante registrar todo dinheiro que entra e sai, e isso é essencial para entender quanto dinheiro o caixa dispõe.

Outra dica bastante válida é fazer estimativas de receitas e despesas em certos períodos, tendo como base pelo menos 3 meses. Assim, o caixa se mantém atualizado.

Por fim, elabore projeções do saldo de caixa, de forma  que melhores decisões possam ser tomadas no presente. Além disso, essa ação possibilita que o negócio não contraia dívidas exorbitantes e que investimentos possam ser planejados.   

 

3. Separe os custos fixos dos variáveis

Depois que você estiver com o fluxo de caixa bem organizado, é momento de separar os custos fixos dos variáveis.

Essa distribuição permite que você tenha noção do quanto é necessário para manter a empresa funcionando todo mês.

Os custos fixos são aqueles que estão presentes em todos os meses, como o pagamento dos funcionários e o aluguel da sala comercial, por exemplo.

os custos variáveis são aqueles que têm diferenças de acordo com a demanda. 

É quando, por exemplo, um cliente compra um volume alto de um dado produto; com isso, o total de custos na produção desse item vai impactar nos gastos totais da empresa naquele determinado mês.

 

4. Automatize o setor de cobrança

Fazer a gestão de cobrança de forma automatizada, além de deixar o empresário à mercê de muitos erros, ainda o faz perder bastante tempo que poderia ser usado em outras tarefas importantes.

Sendo assim, ao automatizar as cobranças do seu estabelecimento, o pagamento dos clientes pode ser facilitado

Hoje, já é possível usar vários métodos digitais de pagamento, através do envio de links automáticos de pagamento.

Essa tecnologia também permite que você confira o que está pendente ou faturado, analise o saldo quando necessário e muitas outras opções.

O resultado? Muitas falhas reduzidas, facilidade nas formas de pagamento e economia na contratação de pessoas para fazer um serviço até então manual.  

 

5. Realize a conciliação bancária

Essa parte é de extrema relevância a todo negócio, pois é aqui que são comparadas duas questões: o saldo financeiro da empresa e os dados da gestão financeira.

Dessa maneira, dar para saber se há alguma inconsistência nas informações obtidas com os números do caixa.

Portanto, recomenda-se guardar comprovantes bancários, extratos financeiros e notas fiscais, sempre visando uma apuração correta.

 

6. Monitore a situação financeira

Não basta apenas desenhar as projeções de rentabilidade; é preciso acompanhar a situação financeira do empreendimento todo mês para saber se as estratégias tomadas vêm surtindo o efeito desejado.

Demonstrativos financeiros como o DRE (Demonstração do Resultado do Exercício), lucros, rentabilidade, balanço patrimonial e relatórios são algumas opções para monitorar esse desempenho.

 

7. Integre todas as áreas com um sistema de gestão

Se você acha que somente grandes companhias podem se beneficiar dos recursos tecnológicos, saiba que isto é um grande engano.

A verdade é que tanto as grandes empresas como os pequenos podem aproveitar as vantagens oferecidas pela tecnologia.

Por meio de softwares modernos, já é possível centralizar os dados do negócio em um só lugar, automatizando atividades repetitivas, evitando que planilhas e formulários sejam preenchidos de maneira incorreta.

Além disso, um bom sistema é capaz de facilitar o controle de diversos setores, incluindo a gestão financeira do pequeno negócio. Inclusive, até mesmo relatórios podem ser gerados, orientando o gestor na tomada de decisões.

Esse software são os chamados ERPs, que em português, significam sistema de gestão integrado. 

Eles funcionam com o objetivo de integrar os departamentos de uma empresa, de modo que a equipe trabalhe em conjunto, atingindo os resultados em menor tempo e com mais produtividade.

Sem contar que o ERP também conta com uma plataforma firmada na comunicação fluída dos colaboradores, ao passo que o trabalho se torna mais simples, dinâmico e ágil.

Ao contratar um software de gestão, opte por que contenha o módulo de controle do fluxo de caixa, já que isso é imprescindível para uma boa gestão financeira do pequeno negócio. 

 

8. Antecipe seus recebíveis

Quando o pequeno negócio passa por uma fase de dívidas e inadimplência dos clientes, infelizmente é comum que muitos gestores recorram aos empréstimos.

Isso muitas vezes gera ainda mais problemas para a gestão financeira, visto que as taxas de juros são bem altas.

O fato é que pode acontecer do estabelecimento precisar de dinheiro urgentemente para pagar despesas, gerar fluxo de caixa ou mesmo investir em algum produto essencial para expansão do negócio.

De qualquer modo, o ideal é não se precipitar e contratar a primeira opção de crédito

Nesse sentido, aderir a antecipação de recebíveis pode ser uma boa opção, já que com essa modalidade o empreendedor consegue ter em caixa valores que só teria no futuro.

Mais que isso, é preciso verificar quais títulos serão antecipados, estabelecer os valores que serão antecipados e analisar com calma as taxas de mercado. 

Por tudo isso, é muito importante contar com a expertise de uma empresa especialista e facilitadora de crédito

Assim, você conseguirá definir melhor as estratégias de recebimento e ainda evita problemas gerados pelo desconhecimento de certos processos próprios desse tipo de operação.

Viu só como fazer a gestão financeira do pequeno negócio pode ser descomplicada? Esperamos que esse conteúdo tenha sido útil a você! Continue no blog e descubra como a antecipação de recebíveis impactam o fluxo de caixa.


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